Já parou para pensar onde, como e quando surgiu
o artifício mais sexy da maquiagem, o batom? A história por detrás do tubinho
que a gente tanto ama tem uma origem tortuosa, cheia de fatos curiosos e bem
mais antiga do que imaginamos.
Voltando no tempo, o costume de colorir os lábios têm suas raízes no Egito antigo, quando as mulheres, principalmente esposas dos Faraós, tinham o costume de esmagar joias semi-preciosas para destacar os lábios e até mesmo passá-las ao redor dos olhos.
Com o intuito de criar o “batom vermelho”, as egípcias – conhecidas pelas colaborações cosméticas – criaram um corante vermelho feito a partir de algas marinhas, iodo e bromo. Esta primeira tentativa de batom rica em ácido trouxe inúmeras doenças infecciosas às mulheres e consequentemente aos homens, ficando conhecido na época como “O beijo da morte”.
Para enfeitar a boca em busca da sensualidade, as mulheres do Mundo Antigo recorriam às alternativas naturais. As moças do Egito faraônico usavam “púrpura de Tyr”, enquanto as gregas aplicavam uma raiz vermelha chamada “polderos” com cerato de mel para dar um aspecto mais saudável e úmido aos lábios. Nesta época a sede que ditava as tendências e novidades na área da cosmética era a Babilônia.
No século XVI então, o batom virou sensação do momento. A Rainha Elizabeth I, uma verdadeira it-girl lançadora de tendências da época (kkkkkk) popularizou o combo lábios rubros e rosto com pó de arroz. Foi nessa época que a produção do batom evoluiu para as bases feitas a partir de cera de abelha, óleo de jojoba e derivados de plantas com corantes vermelhos.
Em 1653, na Inglaterra, o pastor Thomas Hall liderou um movimento dizendo que a pintura de rostos era “Obra do Diabo“. As consequências foram longe: o Parlamento inglês aprovou uma lei em 1770 contra o batom, com o aviso de que mulheres que seduzissem homens por meio da maquiagem teriam seu casamento anulado e seriam julgadas como bruxas!!! Que loucura, hein?
O problema é que quando a Rainha Victoria ocupou o trono, a maquiagem em geral foi quase banida por toda a Europa medieval, por ser considerada vulgar e típica de prostitutas. Até então, o batom sobreviveu em becos escuros até as atrizes trazerem sua credibilidade de volta.
Enquanto isso, no Japão do século XVIII, as gueixas esmagavam pétalas de açafrão para criar batons, pintar as sobrancelhas e delinear os olhos.
Foi no começo do século XX que o batom conquistou seu lugar cativo na lista de objetos indispensáveis da mulherada, época em que o mesmo começou a ser vendido embrulhado em papel de seda feito com sebo de veado, óleo de mamona e cera de abelha. Naquele momento, a difusão do uso do batom pelo mundo inteiro era apenas uma questão de tempo.
Voltando no tempo, o costume de colorir os lábios têm suas raízes no Egito antigo, quando as mulheres, principalmente esposas dos Faraós, tinham o costume de esmagar joias semi-preciosas para destacar os lábios e até mesmo passá-las ao redor dos olhos.
Com o intuito de criar o “batom vermelho”, as egípcias – conhecidas pelas colaborações cosméticas – criaram um corante vermelho feito a partir de algas marinhas, iodo e bromo. Esta primeira tentativa de batom rica em ácido trouxe inúmeras doenças infecciosas às mulheres e consequentemente aos homens, ficando conhecido na época como “O beijo da morte”.
Para enfeitar a boca em busca da sensualidade, as mulheres do Mundo Antigo recorriam às alternativas naturais. As moças do Egito faraônico usavam “púrpura de Tyr”, enquanto as gregas aplicavam uma raiz vermelha chamada “polderos” com cerato de mel para dar um aspecto mais saudável e úmido aos lábios. Nesta época a sede que ditava as tendências e novidades na área da cosmética era a Babilônia.
No século XVI então, o batom virou sensação do momento. A Rainha Elizabeth I, uma verdadeira it-girl lançadora de tendências da época (kkkkkk) popularizou o combo lábios rubros e rosto com pó de arroz. Foi nessa época que a produção do batom evoluiu para as bases feitas a partir de cera de abelha, óleo de jojoba e derivados de plantas com corantes vermelhos.
Em 1653, na Inglaterra, o pastor Thomas Hall liderou um movimento dizendo que a pintura de rostos era “Obra do Diabo“. As consequências foram longe: o Parlamento inglês aprovou uma lei em 1770 contra o batom, com o aviso de que mulheres que seduzissem homens por meio da maquiagem teriam seu casamento anulado e seriam julgadas como bruxas!!! Que loucura, hein?
O problema é que quando a Rainha Victoria ocupou o trono, a maquiagem em geral foi quase banida por toda a Europa medieval, por ser considerada vulgar e típica de prostitutas. Até então, o batom sobreviveu em becos escuros até as atrizes trazerem sua credibilidade de volta.
Enquanto isso, no Japão do século XVIII, as gueixas esmagavam pétalas de açafrão para criar batons, pintar as sobrancelhas e delinear os olhos.
Foi no começo do século XX que o batom conquistou seu lugar cativo na lista de objetos indispensáveis da mulherada, época em que o mesmo começou a ser vendido embrulhado em papel de seda feito com sebo de veado, óleo de mamona e cera de abelha. Naquele momento, a difusão do uso do batom pelo mundo inteiro era apenas uma questão de tempo.
Em breve : História do Batom - Parte II
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