quinta-feira, 9 de junho de 2016

HISTÓRIA DO BATOM PARTE II


O nome vem do francês bâton, literalmente “bastão”, embora o cosmético não seja chamado assim em francês. Na França ele é chamado de rouge à lèvres. Tal denominação surgiu a partir da criação do perfumista Rhocopis, o qual desenvolveu uma massa composta por talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, na cor vermelha, dando origem ao primeiro batom da história. Tal nome é justificável pelo fato de Rhocopis ter colocado seu produto em uma embalagem cilíndrica de papel de seda, algo parecido com um bastão.



A criação de Cleópatra para o batom vermelho foi feita através de besouros carmim (nativos do México) que tinham um pigmento vermelho vivo. Os besouros eram esmagados com ovos de formiga e para o efeito cintilante, utilizavam-se escamas de peixe. A henna e khol completavam o make bafo. Não é muito louco?
O formato dos batons também passou por processos de modernização e praticidade. No segundo ano da Primeira Guerra Mundial, apareceu nos Estados Unidos um derivado do “serviteur”: um colorante labial em tubinho metálico. Sua difusão na América do Norte foi rapidíssima.
A fórmula sólida do batom teve início na década de 30. Mesmo assim a receitabásica não sofreu radicais mudanças. ela é até hoje uma dispersão de cores numa base gordurosa,permitindo a fácil aplicação de uma camada uniforme.
Na Grécia, no século II, havia uma lei que impedia que as mulheres de usar batom antes do casamento.
Na Espanha do século VI, só usavam batom as mulheres das classes sociais mais baixas.
Miss Pearl Pugsley, nos Estados Unidos, aos dezessete anos, foi notícia por ter sido expulsa do colégio por usar batom.
Em 1921, o batom ganhou o formato atual de bala e estojo, e começou a ser comercializado em Paris.
Com o passar dos séculos, o ato de pintar os lábios se tornou hábito de mulheres mal intencionadas.


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